As notícias moderadamente pessimistas dos Estados Unidos ontem perturbaram o euro, que flutuou em uma faixa diária de 55 pontos, fechando o dia com uma perda de apenas 4 pontos. O número de requerentes de subsídio de desemprego aumentou em 42.000 durante a semana, levantando dúvidas sobre os fortes dados de emprego divulgados na última sexta-feira. O núcleo do IPC subiu de 3,2% para 3,3% em setembro em relação ao ano anterior, enquanto o IPC geral caiu de 2,5% para 2,4%, contra uma expectativa de 2,3%. Além disso, a possibilidade de um corte na taxa do BCE na próxima semana está aumentando a pressão sobre o euro.

Mas o equilíbrio do dólar permanece incerto devido às tensões no Oriente Médio e à flexibilização simultânea da política monetária tanto pelo BCE quanto pela Reserva Federal. Considerando o forte crescimento contínuo dos mercados de ações e de commodities, o euro pode começar a se fortalecer antes da reunião do BCE, à medida que busca um novo equilíbrio. Desde o início da semana, o euro caiu apenas 38 pontos, o que indica claramente sua relutância em se desvalorizar ainda mais.

No gráfico diário, o preço se consolidou abaixo do nível de 1,0950. A longa sombra inferior indica que outra tentativa de alcançar 1,0882 é improvável. Embora o euro tenha caído a partir do nível de 1,1185, todo esse movimento parece ser uma negociação indecisa, impulsionada por fatores geopolíticos. É provável que essa fase termine com o preço rompendo acima do nível de 1,1010. Um rompimento acima de 1,1076, juntamente com a linha MACD, sinalizaria o retorno do euro ao crescimento de médio prazo.

No gráfico de quatro horas, a convergência do preço com o oscilador evoluiu. O oscilador Marlin está em território positivo, mas ainda não saiu da faixa de consolidação. A reversão ainda está em andamento. Aqui, o preço precisa romper acima do nível 1,1010 para também superar a resistência da linha MACD. Continuamos aguardando.